13 de fevereiro de 2012

Morro de São Paulo - parte 3

Continuando o relato sobre a viagem à Morro de São Paulo... (leia os 2 post anteriores).

Tiroleza
O 4o dia começou com a tiroleza! Minha mãe foi para a 1a Praia esperar na chegada, e eu e minha irmã subimos a trilha até o farol, de onde sai a tiroleza. Custa ao redor de 30 reais, e vale muito a pena. Te colocam o equipamento e perguntam se você sabe nadar, pois a chegada é direto no mar (se não souber nadar, te dão um colete salva-vidas).
São 70m de altura e 300m de extensão, que passam em menos de um minuto. Na hora de pular para o vazio dá um pouco de medo, mas depois é só aproveitar a adrenalina da experiência. Ao chegar no mar, há alguém te esperando, para ajudar a tirar o equipamento.


Cerveja com tapioca na 2a Praia

Depois dessa aventura, fomos andando para a 4a Praia, com uma parada na pequena "ilha" da Saudade, uma formação de corais que está entre a 3a e a 4a. Aproveitamos a tarde na 4a Praia, e voltamos para 2a antes do pôr do Sol, como de costume. Dessa vez, paramos num bar/restaurante que está logo na entrada dessa praia (ups, esqueci o nome do local) e tem umas mesinhas com vista pro mar. Comemos umas belas tapiocas com cerveja, enquanto víamos o Sol se pôr...

Na hora do jantar, fomos à Praça Aureliano Dias, no restaurante El Sítio do Luis, um chileno que faz crepes. Estava gostoso, e nos chamou a atenção que em cada mesa havia um pote com saquinhos de mostarda, ketchup e maionese, acompanhados de uma tesourinha, para abri-los (muito melhor do que ficar lutando para abrir com os dentes, né? hehehe). Depois do crepe, eu e minha irmã fomos à um barzinho na 2a Praia (ups, não lembro o nome outra vez, mas estava bem para o final da praia).
Morro de São Paulo tem uma boa oferta de bares e festas, mas infelizmente a oferta de cervejas não é lá essas coisas, pois quase todos os bares só servem Skol e Schin. Alguns servem Brahma e outras cervejas, e eram nesses bares que nós íamos. :P

Praça Aureliano Dias à noite
Ah, esqueci de comentar antes que Morro também tem uma boa oferta de lojas e artesanatos. Na praça, comprei um lindo cordão com um pingente de coco de babaçu, feito por um argentino, e também uma colher de pau feita por um índio pataxó. Nas lojas, compramos um colar com uma pérola do Tahiti, de presente para a minha mãe, e também blusas e outros presentes para amigos e familiares.


4a Praia

O 5o dia era 31/12, o último dia do ano. Começamos com uma visita ao posto de saúde, que está a caminho do farol, para pedir um remédio a uma alergia que nos deu na pele e foi aumentada pela alta exposição ao Sol. Depois, fomos direto à 4a Praia, aproveitar novamente as suas piscininhas e as sombras das amendoeiras.  No dia anterior tínhamos descoberto uma ótima "piscina" perto de um antigo barco naufragado, e lá fomos nós novamente. A 4a Praia é muito sujeita à mudanças de maré: quando está baixa, podemos andar por cima dos enormes corais e entrar nas piscinas formadas por seus buracos; quando a maré sobe, fica difícil andar pelos corais, e já é hora de voltar para a 2a Praia.

Queima de fogos
Como era reveillon, escolhemos jantar no restaurante mais "chique" de Morro: o Bianco Nero. Fizemos a reserva no dia anterior, marcando o jantar para às 20h. A nossa idéia era jantar cedo, para depois ir à praia com um champagne e ver os fogos da virada. Eu e minha mãe comemos uma carne com salada bem gostosa, e minha irmã comeu uma bela massa. Foi um bom jantar.
Mais tarde, fomos à 1a Praia. Os fogos são lançados de uma balsa na 2a Praia, mas essa fica muito cheia, então preferimos ficar mais tranqüilas na 1a. Levamos nosso champagne numa bolsa térmica com gelo e uma canga para sentar. A queima de fogos foi muito bonita e tivemos uma ótima virada de ano.

O 6o dia, 1 de janeiro de 2012, era o dia de ir embora. A nossa barca saía às 12h30, então ainda havia tempo para curtir um pouquinho as praias de Morro de São Paulo. Nós não fomos dormir muito tarde na noite anterior, justamente para poder aproveitar a manhã. Para ganhar tempo, fomos só até a 2a Praia, e lá ficamos por pouco mais de uma hora. Estava bem mais vazia de que costume, já que grande parte das pessoas ainda estavam dormindo, e os lixeiros passavam recolhendo os restos da noite anterior.

Pier de Morro de São Paulo
Chegou então a hora de ir. Tomamos um banho, arrumamos as últimas coisas e fomos para o pier esperar o nosso barco. Esse se atrasou muito, infelizmente, mas o nosso vôo de volta ao Rio era só mais tarde, então não tivemos problemas (é importante ter essa folga de horário, para não sofrer com um possível atraso do barco).
Como comentei no 1o post, a viagem de barco de volta balançou bastante. É normal que balance bem mais do que a viagem de ida, porque vai contra a maré, mas essa foi particularmente agitada. Foi bom ter tomado o tal do dramin. Parece que o mar não acordou de muito bom humor no 1o dia do ano e, depois do nosso, todos os barcos Morro de São Paulo - Salvador do dia foram cancelados.
Chegamos meio molhadas e cheias de sal em Salvador, mesmo tendo viajado do lado de dentro do barco. É melhor não pegar o barco de volta com a mesma roupa que se vai pegar o avião, para evitar problemas. No terminal de barcos, pegamos um táxi para o aeroporto, pois não tínhamos tempo para o ônibus. E, no banheiro do aeroporto, tiramos o sal do corpo da maneira que foi possível.

Às 18h15 saiu o nosso vôo em direção ao Rio, e assim terminou a maravilhoso ano novo na Bahia. Eu recomendo totalmente essa viagem à Morro de São Paulo (com um dia em Salvador, para quem não conhece). Estando naquela ilha linda, é impossível não sorrir e relaxar e, ao ir embora, Morro de Saudade! (esse é o nome de uma loja de roupas de lá, e é assim que todos se sentem ao sair). :P

11 de fevereiro de 2012

Morro de São Paulo - parte 2

Continuando o relato sobre a viagem à Morro de São Paulo (e Salvador). A parte 1 está no post anterior.

Pousada Escorregue no Reggae
Em Morro de São Paulo nós ficamos na pousada Escorregue no Reggae. Pelo nome, dá a impressão que é um local só de maconheiro (nada contra, mas não é a minha praia ficar cercada de cheiro de fumaça de maconha o tempo todo). Mas a supresa foi positiva, e o reggae estava presente só nas cores e decoração da pousada, e no aparelho de som, de maneira bem agradável. O lugar é simples e faltam ganchos para pendurar roupas e toalhas no quarto, mas é bem direitinho. O café da manhã é uma delícia, com muitas frutas, sucos, pães e bolos bem frescos. E o dono, o Rasta (hehe), é bem simpático. Como base para dormir e tomar banho (afinal, passávamos o dia na praia), estava de ótimo tamanho. E o quarto tinha frigobar para gelar as nossas garrafas de água e cerveja, as quais tomávamos nos fins de tarde, sentadas nas mesinhas e redes da pousada. Além disso, os quartos têm ar condicionado, imprescindível naquele calor. A localização (na Praça da Fonte Grande) também é boa, perto de tudo, mas longe do burburinho das noites.

Bom, mas o que fizemos nesses 6 dias foi aproveitar as maravilhas de Morro de São Paulo!
Morro é uma ilha com uma pequena vila e quatro praias principais. Sua maior atividade econômica é o turismo (e depois a pesca), porque o lugar é um verdadeiro paraíso e recebe vários visitantes durante todo o ano.
 
Mapa de Morro de São Paulo
Nós chegamos lá por volta de meio dia, no dia 27 de dezembro. Deixamos as coisas na pousada e fomos almoçar no restaurante La Tabla, um argentino com menus bem em conta. Depois fomos às praias, é claro, da Primeira até a Terceira. À noite comemos um gostoso sorvete artesanal na Fragola (há duas filiais, na vila e na 2a Praia) e comemos carne seca com aipim e cerveja no Funny, um bar/restaurante/boate na 2a Praia. Nos sentamos numa mesa na areia da praia, bem agradável. Do lado de dentro havia música ao vivo, mas na praia nem ouvimos. Na hora da conta eles quiseram nos cobrar couvert artístico (beem caro), mas nos recusamos a pagar, e eles aceitaram.

Pessoas aproveitando a Praia da Argila
No 2o dia fomos ao outro lado da Ilha (veja o mapa para se localizar, é melhor abrir em outra janela, para aumentar e ver bem), passando pela Praia do Porto de Cima (cheia de árvores de dendê), até a Praia da Argila. Como diz o nome, essa praia tem encostas de argila rosada, que servem como um ótimo hidratante e exfoliante para a pele (não recomendo passar no rosto, porque a argila é bem oleosa). Depois de curtir um pouco essa praia, andamos até o começo da Praia de Gamboa, e começamos o caminho de volta.

Piscina na Praia da Pedra do Facho
Chegamos na Praça do Portaló, onde está o pier, e andamos pela Fortaleza do Tapirandú, até o Forte da Ponta. Ali está a pequena Praia da Pedra do Facho, que tem maravilhosas piscinas naturais, cheias de peixinhos. Em seguida, voltamos pela vila, e fomos andando pela 2a e 3a Praias, até chegar na 4a. Lá ficamos um bom tempo, beliscando uns quitutes, e depois voltamos para a 2a praia, para ver o pôr do sol. O jantar do dia foi na Pizzaria da Mercedes, que fica bem na praça principal da Vila (Praça Aureliano Lima). Estava gostosinha, mas o atendimento do local (muito cheio) não era lá essas coisas.

Cada praia de Morro tem uma característica própria: a 1a é menor e mais familiar, e de pescadores (além de ser o local de chegada da Tiroleza, da qual falarei no próximo post); a 2a é a praia mais badalada, com uma boa faixa de areia, e bastante comércio e bares; a 3a tem uma faixa de areia mais curta e também algum comércio e pousadas, mas o mar é difícil de entrar, por causa dos corais; e a 4a (e 5a, por extensão) é a maior e mais deserta, com apenas algumas barracas, e umas pousadas ao longe. A 4a Praia tem muitos corais que, com o baixar da maré, formam belas piscininhas. É perfeita para relaxar e esquecer dos problemas da vida.

Almoço na Barraca da Mirian (4a Praia)
No 3o dia nós fomos direto à 4a Praia. Andamos bastante por lá, aproveitando ao máximo suas piscinas entre os corais. Próximo aos locais que oferecem kite-surf, está a excelente Barraca da Mirian. A Dona Mirian mora numa casinha com a sua família e cozinha muito bem, servindo almoços numas mesinhas na areia da praia, em frente à sua casa. Nós nos esbaldamos com lagostinhas e acompanhamentos (um prato bem grande, que deu mais que bem para 3 pessoas custa uns 65 reais). Ficamos lá na 4a Praia até a tarde, com direito a uma soneca debaixo da sombra das amendoeiras, e depois fomos à 2a Praia ver o pôr do Sol. À noite demos uma volta pela vila, vendo os artesanatos e passando pela igreja, e depois voltamos para a pousada e comemos uns sanduíches.

Continuarei com a 3a e última parte dessa viagem no próximo post. Aguardem! :P

10 de fevereiro de 2012

Morro de São Paulo (e um pouco de Salvador) - parte 1

Eu passei o último reveillon em Morro de São Paulo (Bahia), com a minha mãe e minha irmã, como já contei em outro post. E prometi falar mais da viagem aqui, e também dar umas dicas, então aí vai! :)

Foram 7 dias de viagem no total. 1 dia em Salvador e 6 dias em Morro. Eu e minha mãe saímos do Rio na 2a feira (26 de dezembro) bem cedinho, no vôo de 7h41 da Gol. Esse é um bom horário, pois são 2h de viagem, e chegamos às 9h40 no aeroporto de Salvador, prontas para aproveitar o dia.
Esse aeroporto fica meio longe do centro, mas há um ônibus que sai de lá para a Praça da Sé, passando por Itapoã e Barra. Custa uns R$2,50 (o executivo é mais caro), e o ponto está logo na saída do aeroporto, ao lado de uma barraca de acarajé.

Praia de Itapoã
Antes dessa viagem, eu já tinha ido à Bahia duas vezes, mas só até Porto Seguro. Então, apesar do nosso destino final ser Morro de São Paulo, eu fiz questão de passar um dia em Salvador, para conhecer um pouco da cidade.
Nós ficamos no hotel Monte Rei, na Barra. O ônibus do aeroporto passa pertinho, é só saltar no ponto antes do Farol. O hotel é bem simples, mas tem boa localização e é o suficiente para quem só vai dormir. O trajeto aeroporto-Barra demorou um pouco, pois havia trânsito e muitos sinais no caminho, mas foi legal passar pela orla e ir vendo as famosas praias de Salvador. Passamos inclusive por Itapõa, lugar no qual um dia terei que passar uma tarde, é claro! (O quê? Não entendeu a referência? Ouça essa música).

Vista do Elevador Lacerda
Após deixar nossas coisas no hotel, andamos um pouco pela praia da Barra e pegamos um ônibus para o centro (não lembro o nº, mas é só perguntar para alguém). Fomos direto para a Praça da Sé e começamos as nossas andanças. Pegamos o Elevador Lacerda, é claro, e fomos ao Mercado Modelo. Lá, depois de comprar umas coisinhas, almoçamos no Restaurante Maria de São Pedro, que está no último andar do mercado.
A comida demorou muito, como um bom clichê baiano, mas estava simplesmente uma delícia. Enquanto esperávamos, num calor de matar, bebemos umas cervejas, é claro. O que pedimos foi uma moqueca de peixe, totalmente recomendável!

Pelourinho
Depois de andar pela Cidade Baixa, como eles chamam essa parte do centro que está abaixo do elevador Lacerda, subimos novamente o elevador e fomos em direção ao Pelourinho. Adorei o sobe e desce de suas ladeiras, os coloridos das casas e a história que transborda ao se andar por ali. É um lugar imperdível de se visitar!

No final da tarde, fomos ao hotel esperar pela minha irmã, que vinha num outro vôo. À noite andamos pela Barra, passando pelo Farol, e comemos umas casquinhas de siri no restaurante Barravento. Tínhamos que dormir cedo, para pegar o barco à Morro de São Paulo na manhã do dia seguinte.

Nós reservamos esse barco com antecedência, pela internet. Fomos pela Ilha Bela Transporte Marítimo, mas há outras empresas que também fazem o percurso Salvador-Morro (há também a opção de ir em avião bimotor). De qualquer forma, nenhuma passagem é muito barata. Nós pagamos 150 reais cada uma, pelas passagens de ida e de volta. Mas vale a pena, para chegar ao paraíso que é Morro de São Paulo!
O barco sai do terminal que está na Cidade Baixa, um prédio antigo, azul e branco. A viagem até Morro leva no mínimo 2 horas. A minha mãe e minha irmã já tinham ido para lá, e me recomendaram tomar um dramin para o enjôo, porque o barco balança muito. Mas eu me arrependi de ter tomado, porque a viagem de ida não bate tanto (a de volta sim!) e esse remédio dá um sono tremendo, tanto que a minha grande dificuldade foi ficar acordada para me segurar no barco. Mas enfim, se você já tem histórico de enjôo, é melhor tomar o remédio. Se não, tome só na volta.

No próximo post eu conto sobre os 7 dias em Morro de São Paulo. Até mais. :)

9 de fevereiro de 2012

A minha lista de aventuras

Sempre gostei de colocar um pouco de adrenalina na minha vida. :D
A primeira vez que fui à uma montanha russa foi no extinto Tivoli Parque. Eu tinha 5 anos (a idade mínima era 8, mas eu era uma criança grande, e eles nunca se preocuparam muito com a segurança lá, né...), e a minha mãe quase teve um treco quando soube que eu fui. hehehe
O fato é que desde então não perdi uma oportunidade de sentir aquele maravilhoso frio na barriga e tenho procurado aumentar a minha lista de aventuras. Essa lista também inclui experiências não tão adrenalínicas, mas que sejam diferentes ou inusitadas. Afinal, a vida fica mais gostosa com esses momentos. :P

Aos 25 anos de idade, a lista que eu tenho é a que está abaixo. Espero ir aumentando-a com o passar do tempo, é claro! Mas, por enquanto, dêem um passeio pela minha lista de aventuras. :)

- Montanhas russas
De todas as formas e sabores. Já fui em várias! As mais emocionantes certamente foram na Disney, que tive oportunidade de visitar duas vezes, em 1997 e em 2009. Adoro o friozinho na barriga nas descidas (aliás, essa é a melhor parte, os loopings não têm taannta graça).
Abaixo, o vídeo que o Claudio fez quando fomos na montanha russa Boomerang, no parque Fantasilandia, aqui em Santiago.




- Ski e snowboard: aventuras na neve
A primeira vez que subi num par de skis foi em 1994, em Bariloche, mas o resultado não foi lá essas coisas. Em 2004 repeti a experiência, insistindo no ski com péssimos resultados, até que resolvi inovar, e fazer uma aula de snowboard.
Quando eu vim morar no Chile, a coisa mudou de figura, é claro, pois a neve está ao lado. Em 2009 fiz novamente ski, por insistência de uma amiga. Mas em 2010 mudei definitivamente para o snowboard, e me encontrei. A sensação de descer uma pista de neve à toda velocidade não tem preço.
Ah, a neve também já me proporcionou outros momentos bacanas, com um skibunda em Bariloche e um tubing em Farellones. Esses dois não requerem nenhuma habilidade e também dão um pouquinho de emoção.
Abaixo, um pequeno filme que fiz de um dia em família que passamos em El Colorado, aqui no Chile, em 2010




- Asa delta
Esse foi o meu presente de aniversário de 18 anos, em 2005. Uma amiga tinha voado recentemente e me deu o contato. Fui uma das experiências mais emocionantes que já tive: sobrevoar a Cidade Maravilhosa em uma asa delta! A adrenalina fica por conta do momento de decolar (tem que correr para o nada, hehe) e também na aterrissagem (o meu instrutor perguntou se eu queria com ou sem emoção; é claro que eu escolhi com).
Abaixo, o vídeo do momento da aterrissagem, feito com uma câmera posta na asa.




Nadar com golfinhos
Golfinhos são lindos, né? Em 2007 eu fui à um congresso na Isla Margarita (Venezuela) e tive a oportunidade de nadar com eles. Depois, no ano novo de 2008 para 2009, eu repeti a experiência em Cuba. Muito fofos os golfinhos! Adorei essa aventura!
Abaixo uma foto nadando com os golfinhos na Venezuela.



- Mergulho com cilindro
Desde pequena que eu freqüento o mar, e em várias oportunidades pude ver peixinhos com um snorkel. Mas sempre tive vontade de mergulhar com cilindro, descer mais fundo no mar e ver um pouco desse mundo desconhecido. Em 2007, no mesmo congresso na Venezuela citado no item acima, eu tive essa grande oportunidade: fiz dois maravilhosos mergulhos com cilindros, uma experiência inesquecível! Espero poder repeti-la em algum momento.
Abaixo, uma foto do meu mergulho.



- Canoagem à noite
Eu nunca tinha pensado em fazer canoagem, para falar a verdade. Até que em 2008 eu participei de uma escola de verão em Utrecht (Holanda), onde uma das atividades sociais programadas para os alunos era o tal do Night Canoeing. Não sei aonde eu estava com a cabeça quando aceitei fazer isso, hahaha! O começo foi até divertido, apesar da imensa falta de habilidade minha e da Maria (uma amiga grega, era canoa de duas pessoas). Mas na volta, os nossos guias resolveram ir por outro caminho, passando por sinistros túneis (as pontes baixas dos canais). A emoção ficou por conta da nossa raiva de passar, todas molhadas, por aqueles espaços escuros e apertados, tentando conduzir uma canoa.
Mas enfim, foi uma experiência-aventura válida e entrou para a lista (embora eu não tenha intenção de repetir).
Abaixo, uma foto dessa aventura: a Maria e eu na canoa.



- Rapel
Quando fui ao Atacama em 2009, fizemos um belo passeio às Lagunas Miscanti y Miñique. No caminho, o guia perguntou se queríamos fazer rapel num cânion pelo qual íamos passar. É claro que eu não perdi essa oportunidade! Não era uma descida muuuito alta, mas foi uma experiência bem bacana.
Abaixo, uma foto desse momento.



- Surfe
Dizem que é uma experiência maravilhosa, de muita emoção e adrenalina, e eu sempre tive vontade de experimentar. Em janeiro de 2011 tive essa oportunidade em Pichilemu, uma cidade de costa aqui do Chile, ao sul de Santiago. O problema é que essa atividade requer um mínimo de habilidade, hehe, e eu só fui capaz de ficar em pé na prancha uma vez.
Mas, mesmo assim, foi bem divertido! Quem sabe um dia eu não tento outra vez?
Abaixo, uma foto minha e do Claudio depois da aula. Não temos registros dos momentos que passamos no mar, infelizmente.



- Tiroleza (ou tirolesa, acho que se pode escrever das duas maneiras)
Sempre tive vontade de fazer, mas não tinha tido nenhuma oportunidade. Finalmente, no último ano novo, desci na de Morro de São Paulo. São 70m de altura e 300m de extensão. Adrenalina pura, principalmente na hora de saltar para o nada.
Abaixo, um vídeo que a minha mãe fez dessa minha aventura.




- Parapente
Outra coisa que tinha vontade de fazer há tempos, mas só tive oportunidade agora. Foi há duas semanas, em Iquique, no norte do Chile. É bem legal, também com emoção na decolagem, e ainda tive uma adrenalina extra devido à uma súbita falta de vento (meus pés chegaram muito próximos aos carros de uma estrada que sobrevoamos).
Abaixo, um vídeo que fiz do meu vôo.




E isso é tudo o que eu consigo lembrar agora (se lembrar de outra aventura legal, eu acrescento aqui). Como já disse acima, espero poder aumentá-la! E aqui está uma listinha de coisas que quero fazer num futuro próximo:

- Sandboard (preciso experimentar o irmão veranesco do snowboard, hehe);
- Escalar um vulcão (o Chile tem mais de 1000 vulcões e muitos deles são escaláveis por amadores, não posso perder essa oportunidade);
- Saltar de pára-quedas (um dos meus grandes sonhos, deve ser uma experiência super hiper emocionante, de adrenalina pura);
- Bungee Jumping (quero fazer no dia em que eu viaje para a Nova Zelândia, um dos meus sonhos);
- Rafting (o que não falta no sul do Chile é rio para rafting, espero fazê-lo em breve);

Alguma outra sugestão de aventura? :P

6 de fevereiro de 2012

As Aventuras de Tintim

Sempre gostei de Tintim, tanto dos livros (a minha avó tem vários, e eu volta e meia os pegava emprestados), quanto dos desenhos animados. O meu livro (e episódio) favorito é Os Charutos do Faraó.
É claro que a sua habilidade de resolver qualquer situação e dirigir (pilotar ou navegar) qualquer meio de transporte era bem exagerada, hehehe, mas as aventuras de Tintim, criadas pelo belga Hergé, sempre me divertiram muito.


Quando eu soube que iam lançar um filme do Tintim, dirigido pelo Spilberg, produzido pelo Peter Jackson e com música do John Williams, fiquei curiosíssima para ver. Ontem, antes que saísse de cartaz, pude realizar esse desejo e ver As Aventuras de Tintim: O segredo do Licorne.

Gostei bastante e saí do cinema contente, hehehe. Eu pensava que ia ser um filme normal, mas me surpreendi, e adorei a idéia de usar a técnica de captura de movimento (a mesma usada para fazer o Gollum). Ficou mais fiel ao livro assim. Eu só acho que o filme ia ser muito mais autêntico se fosse falado em francês, mas são coisas de Hollywood né... (aliás, em inglês o Milu se chama Snowy, que bizarro!)

Enfim, aqui está o trailer do filme. Para os fãs de Tintim que ainda não o viram, vale a pena uma ida ao cinema. E agora é esperar pelo próximo (vão ser 3 filmes). :)