Continuando o relato sobre a viagem à Morro de São Paulo (e Salvador). A parte 1 está no
post anterior.
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Pousada Escorregue no Reggae |
Em Morro de São Paulo nós ficamos na pousada
Escorregue no Reggae. Pelo nome, dá a impressão que é um local só de maconheiro (nada contra, mas não é a minha
praia ficar cercada de cheiro de fumaça de maconha o tempo todo). Mas a supresa foi positiva, e o reggae estava presente só nas cores e decoração da pousada, e no aparelho de som, de maneira bem agradável. O lugar é simples e faltam ganchos para pendurar roupas e toalhas no quarto, mas é bem direitinho. O café da manhã é uma delícia, com muitas frutas, sucos, pães e bolos bem frescos. E o dono, o Rasta (hehe), é bem simpático. Como
base para dormir e tomar banho (afinal, passávamos o dia na praia), estava de ótimo tamanho. E o quarto tinha frigobar para gelar as nossas garrafas de água e cerveja, as quais tomávamos nos fins de tarde, sentadas nas mesinhas e redes da pousada. Além disso, os quartos têm ar condicionado, imprescindível naquele calor. A localização (na Praça da Fonte Grande) também é boa, perto de tudo, mas longe do burburinho das noites.
Bom, mas o que fizemos nesses 6 dias foi aproveitar as maravilhas de Morro de São Paulo!
Morro é uma ilha com uma pequena vila e quatro praias principais. Sua maior atividade econômica é o turismo (e depois a pesca), porque o lugar é um verdadeiro paraíso e recebe vários visitantes durante todo o ano.
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Mapa de Morro de São Paulo |
Nós chegamos lá por volta de meio dia, no dia 27 de dezembro. Deixamos as coisas na pousada e fomos almoçar no restaurante
La Tabla, um argentino com menus bem em conta. Depois fomos às praias, é claro, da Primeira até a Terceira. À noite comemos um gostoso sorvete artesanal na
Fragola (há duas filiais, na vila e na 2a Praia) e comemos carne seca com aipim e cerveja no
Funny, um bar/restaurante/boate na 2a Praia. Nos sentamos numa mesa na areia da praia, bem agradável. Do lado de dentro havia música ao vivo, mas na praia nem ouvimos. Na hora da conta eles quiseram nos cobrar couvert artístico (beem caro), mas nos recusamos a pagar, e eles aceitaram.
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Pessoas aproveitando a Praia da Argila |
No 2o dia fomos ao outro lado da Ilha (veja o mapa para se localizar, é melhor abrir em outra janela, para aumentar e ver bem), passando pela Praia do Porto de Cima (cheia de árvores de dendê), até a Praia da Argila. Como diz o nome, essa praia tem encostas de argila rosada, que servem como um ótimo hidratante e exfoliante para a pele (não recomendo passar no rosto, porque a argila é bem oleosa). Depois de curtir um pouco essa praia, andamos até o começo da Praia de Gamboa, e começamos o caminho de volta.
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Piscina na Praia da Pedra do Facho |
Chegamos na Praça do Portaló, onde está o pier, e andamos pela Fortaleza do Tapirandú, até o Forte da Ponta. Ali está a pequena Praia da Pedra do Facho, que tem maravilhosas piscinas naturais, cheias de peixinhos. Em seguida, voltamos pela vila, e fomos andando pela 2a e 3a Praias, até chegar na 4a. Lá ficamos um bom tempo, beliscando uns quitutes, e depois voltamos para a 2a praia, para ver o pôr do sol. O jantar do dia foi na
Pizzaria da Mercedes, que fica bem na praça principal da Vila (Praça Aureliano Lima). Estava gostosinha, mas o atendimento do local (muito cheio) não era lá essas coisas.
Cada praia de Morro tem uma característica própria: a 1a é menor e mais familiar, e de pescadores (além de ser o local de chegada da Tiroleza, da qual falarei no próximo post); a 2a é a praia mais badalada, com uma boa faixa de areia, e bastante comércio e bares; a 3a tem uma faixa de areia mais curta e também algum comércio e pousadas, mas o mar é difícil de entrar, por causa dos corais; e a 4a (e 5a, por extensão) é a maior e mais deserta, com apenas algumas barracas, e umas pousadas ao longe. A 4a Praia tem muitos corais que, com o baixar da maré, formam belas piscininhas. É perfeita para relaxar e esquecer dos problemas da vida.
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Almoço na Barraca da Mirian (4a Praia) |
No 3o dia nós fomos direto à 4a Praia. Andamos bastante por lá, aproveitando ao máximo suas piscinas entre os corais. Próximo aos locais que oferecem
kite-surf, está a excelente
Barraca da Mirian. A Dona Mirian mora numa casinha com a sua família e cozinha muito bem, servindo almoços numas mesinhas na areia da praia, em frente à sua casa. Nós nos esbaldamos com lagostinhas e acompanhamentos (um prato bem grande, que deu mais que bem para 3 pessoas custa uns 65 reais). Ficamos lá na 4a Praia até a tarde, com direito a uma soneca debaixo da sombra das amendoeiras, e depois fomos à 2a Praia ver o pôr do Sol. À noite demos uma volta pela vila, vendo os artesanatos e passando pela igreja, e depois voltamos para a pousada e comemos uns sanduíches.
Continuarei com a 3a e última parte dessa viagem no próximo post. Aguardem! :P
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