14 de julho de 2011

Lugares do Chile - parte XXIII: Viña Anakena

Continuando com a série de posts sobre lugares do Chile.

Eu já havia falado da Viña Santa Cruz e da Viña Santa Rita em outros posts. E a verdade é que desde que cheguei ao Chile já visitei 9 vinícolas, algumas delas mais de uma vez.
É, adoro vinho! E já que moro num país que é um dos grandes produtores de vinho do mundo, tenho que aproveitar! Cada vez que visito uma vinícola aprendo algo novo, provo bons vinhos e compro outros a ótimos preços (as vinícolas sempre vendem seus vinhos mais barato do que nos supermercados ou lojas).

Dessa vez vamos à Viña Anakena. Eu já havia provado alguns de seus vinhos e gostado bastante. A oportunidade de visitá-la veio com um cupom, que compramos em janeiro. A idéia era ir ainda no verão ou começo de outono, enquanto as parreiras ainda estão bonitas e frondosas. Mas a vida é corrida e, quando vimos, já estávamos em julho e o cupom ia vencer.

Fomos então no fim de semana passado. A Viña Anakena fica em Requínoa, uma cidade a 1h30 ao sul de Santiago. Para chegar lá, pegamos o trem na Estación Central e fomos até a estação de Requínoa. Lá, pegamos um coletivo (esses táxis compartidos) e fomos à vinícola.

Chegamos um pouco cedo, então aproveitamos para passear e tirar fotos. O dia estava bem nublado e as parreiras muito secas, como é típico do inverno, mas ainda assim as paisagens são bonitas. O nosso cupom incluía um tour, degustação e uma cesta de piquenique com uma garrafa de vinho reserva.

O tour foi feito por um funcionário meio esquisito, mas foi interessante. Sempre aprende-se mais sobre a fabricação de vinhos nesses tours e cada vinícola tem sua particularidade.
Depois, foi feita a degustação, num salão/loja bem bonito e iluminado. Como é inverno, a tal cesta de piquenique nos foi dada nessa hora, em forma de uma bela tábua de queijos e pães. A degustação incluiu 3 vinhos reserva: um Viognier (branco), um Carménère e um Cabernet Sauvignon (tintos). E também provamos um Late Harvest, uma espécie de vinho de sobremesa, adocicado. Os queijos combinaram bem com os vinhos. Uma delícia!

No final, compramos um vinho premium, e nos deram a garrafa de vinho reserva que estava incluída no cupom (um rosé de Cabernet Sauvignon). Pegamos um coletivo novamente e voltamos para a estação de trem.

Infelizmente havia um problema com os trens nessa hora, e eles só iam voltar a funcionar tarde da noite. Então pegamos outro coletivo e fomos à Rancagua, uma cidade vizinha, e de lá, pegamos um ônibus para Santiago.

Foi um ótimo passeio de sábado! É claro que a vinícola estaria mais bonita se não fosse inverno, mas mesmo assim valeu a pena. Recomendo para os que querem fugir um pouco do circuito tradicional de vinícolas (como Concha y Toro e Cousiño Macul) e conhecer um lugar novo.
Para quem estiver interessado, é só entrar no site da viña e ver as informações de horários e preços. É importante reservar antes de ir.

Deixo vocês então com algumas fotos do passeio. Até a próxima! :)


Esculturas-símbolo da vinícola
Parte da vinícola


Parreiras secas, por causa do inverno
Degustação de vinhos

2 comentários:

  1. Oi Moça! Parabéns pela reportagem no Estrelas! Pode me passar seu email? Sucesso! Ass. Bruno (brunorg@msn.com)

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