4 de fevereiro de 2011

Las venas abiertas de América Latina

Eu já havia dito em outro post que sou viciada em livros. Realmente adoro ler!
Tenho uma predileção especial por romances históricos e fantasia, mas isso não significa que não aprecie outro tipo de leitura. Gosto de bons livros de análise científica ou política, e recentemente li um clássico que adorei!

Las venas abiertas de América Latina, de Eduardo Galeano. Eu li o original em espanhol (uma edição de 1971, que é do meu pai), mas é fácil achar traduções em português ou outros idiomas.
Muitos já haviam me recomendado esse livro, mas eu não achei que fosse gostar tanto. Bom, eu já tinha lido outras coisas do Galeano e adorado (ele escreve muito bem!), e com esse não foi diferente.

O livro é uma análise da história da América Latina, desde a colonização até a época em que ele foi escrito.  Uma análise como nenhuma outra que eu já havia lido sobre o tema, e é fácil emocionar-se e ter raiva com tudo que passou na nossa história. Por outro lado, o livro foi escrito há 40 anos, então é interessante ver como algumas coisas mudaram e outras continuam as mesmas até hoje.

Eu não sou muito de fazer resenhas (e para saber mais, vocês podem olhar na wikipedia), mas recomendo fortemente a leitura desse livro! Se você é como eu, que já havia recebido recomendações, mas nunca tinha lido, não deixe para depois! Leia já!

Deixo vocês com a descrição do livro em sua contra capa:

Eduardo Galeano
"La historia es un profeta con la mirada vuelta hacia atrás: por lo que fue, y contra lo que fue, anuncia lo que será. Por eso en este libro, que quiere ofrecer una historia del saqueo y de la vez contar cómo funcionan los mecanismos actuales del despojo, aparecen los conquistadores en la carabelas y, cerca, los tecnócratas en los jets, Hernán Cortés y los infantes de marina, los corregidores del reino y las misiones del Fondo Monetario Internacional, los dividendos de los traficantes de esclavos y las ganancias de la General Motors. También los héroes derrotados y las revoluciones de nuestros días, las infamias y las esperanzas muertas y resurrectas: los sacrificios fecundos."

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